segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Além das características de comportamento e psicológicas, fatores genéticos explicam porque mudanças de dieta e estilo de vida são melhores para uns do que para outros.

A genética cada ver mais se aproxima do dia a dia das pessoas e
pode ser uma grande aliada para uma perda de peso efetiva e para uma vida saudável. Hoje, se sabe que intervenções na dieta e no estilo de vida são muitas vezes efetivas para se atingir a meta da perda de peso. No entanto, a variabilidade individual na resposta às dietas e até mesmo atividades físicas acabam dificultando em alguns casos o emagrecimento.

Além das características de comportamento e psicológicas, alguns fatores genéticos podem explicar porque as mudanças de dieta e de estilo de vida são mais efetivas para uns do que para outros. Por esse motivo, agora, as linhas de pesquisa que visam desenvolver novas técnicas para perda de peso efetiva estão recorrendo à genética como uma ferramenta para o sucesso do tratamento da obesidade e sobrepeso.

Com o crescente número de estudos realizados para se entender cada vez mais o genoma humano, importantes genes associados à obesidade e sobrepeso foram identificados, mas o grande desafio é colocar esse conhecimento na prática e no dia a dia das pessoas. É possível melhorar os resultados da dieta utilizando a genética? Sim e de maneira relativamente simples e efetiva.

Um artigo publicado esse mês no The American Journal of Clinical Nutrition demonstra através de estudos clínicos a importância do conhecimento da genética individual para o combate a obesidade. O gene de destaque na pesquisa é o FTO (fat mass and obesity–associated gene). Esse gene foi o primeiro descrito como associado à obesidade multifatorial e cada novo estudo ressalta ainda mais sua importância.




Algumas características em que o FTO parece estar envolvido são: aumento da ingestão de comida e grande dificuldade de saciedade, além do maior acúmulo de gordura corporal. Quem possui uma variante desse gene apresenta uma predisposição aumentada para obesidade e sobrepeso e a presença dessa variante está associada à alguns quilos a mais no peso total dessas pessoas. Nesses casos, a dieta deve ser individualizada pois quem possui essa variante não responde bem a uma dieta com grande quantidade de gordura como a cetogênica (com base na eliminação dos carboidratos da sua alimentação), por exemplo.

Com essa informação o que pode ser feito?

O que o estudo realizado na Harvard Medical School e outros centros de colaboração demonstra é que, apesar da variante do gene FTO aumentar as chances de obesidade, ela obteve uma resposta muito melhor quando esses indivíduos foram submetidos a uma dieta e atividade física de maneira supervisionada. Essas pessoas que apresentam a variação tiveram uma resposta mais rápida e uma maior perda de peso.

Esse estudo pioneiro em nutrigenômica mostrou que um fator que parece maléfico no primeiro momento pode se tornar muito positivo e um grande estimulo a mais para que se tenha foco e persistência. Duas características essenciais para uma vida saudável e equilibrada.

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