sábado, 11 de março de 2017


Judô (português brasileiro) ou judo (português europeu) (柔道, Jūdō?, caminho suave, ou caminho da suavidade) é uma arte marcial, praticada como esporte de combate e fundada por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

História do Judô

O estilo Takenouchi-ryu fundado em 1532 é considerado a origem do estilo Ju-Jutsu japonês. O judô é derivado do Ju-Jutsu, uma arte que serve tanto para atacar quanto para defender usando nada mais que o seu próprio corpo.

Criação do Judô e o Instituto Kodokan


Durante anos, o jovem Jigoro Kano, professor de educação física, se dedicou a fazer um estudo completo sobre as antigas formas de autodefesa e, procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseadas em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de Ju-jutsu em um novo estilo chamado de Judô, ou "caminho suave" - Ju (suave) e Do (caminho ou via).


Em 1882, o mestre Kano fundou o Instituto Kodokan. O termo Kodokan se decompõe em ko (palestra, estudo, método), do (caminho ou via) e kan (Instituto). Assim, significa "um lugar para estudar o caminho", o que explica muito bem a intenção do fundador da arte. Além de tornar o ensino da arte marcial como um esporte, Jigoro Kano desenvolveu uma linha filosófica baseada no conceito ippon-shobu (luta pelo ponto perfeito) e um código moral. Assim, ele pretendeu que a prática do Judô fortalecesse o físico, a mente e o espírito de forma integrada.


Com seu trabalho, Jigoro Kano conseguiu criar uma modalidade que não se restringe a homens com vigor físico, se estendendo a mulheres, crianças e idosos, de qualquer altura e peso.


Código Moral


Visando fortalecer o caráter filosófico da prática do judô e fazer com que os praticantes do judô crescessem como pessoas, o mestre Jigoro Kano idealizou um código moral baseado em oito princípios básicos:


- Cortesia, para ser educado no trato com os outros;


- Coragem, para enfrentar as dificuldades com bravura;


- Honestidade, para ser verdadeiro em seus pensamentos e ações;


- Honra, para fazer o que é certo e se manter de acordo com seus princípios;


- Modéstia, para não agir e pensar de maneira egoísta;


- Respeito, para conviver harmoniosamente com os outros;


- Autocontrole, para estar no comando das suas emoções;


- Amizade, para ser um bom companheiro e amigo.


Esporte olímpico


Prosseguindo com a organização da Kodokan e buscando aprovar os regulamentos do Judô, Mestre Kano tornou-se o primeiro membro asiático do Comitê Olímpico Internacional em 1909 e trabalhou para a propagação do esporte no mundo todo. O Judô passou a fazer parte do programa olímpico oficialmente nos Jogos de Tóquio em 1964.


























Jigoro Kano


Ao longo de sua vida, Jigoro Kano alcançou o doutorado em Judô, uma graduação equivalente ao 12º Dan, honraria concedida apenas ao criador do esporte. Ele trabalhou constantemente para garantir o desenvolvimento do atletismo e do esporte japonês de uma maneira em geral e, como resultado de seus esforços, muitas vezes é chamado de "Pai dos Esportes Japoneses”. Em 1935, ele foi premiado com o prêmio Asahi por sua excepcional contribuição para a organização do esporte no Japão durante sua vida.


A introdução do Judô no Brasil


A imigração japonesa foi o fator mais importante para o surgimento do judô no Brasil. A influência exercida por lutadores profissionais representantes de diversas escolas de ju-jutsu japonês também contribuiu para o desenvolvimento do judô. O início do judô no Brasil ocorreu sem instituições organizadoras. Apenas na década de 1920 e início dos anos 1930 chegaram ao Brasil os imigrantes que conseguiram organizar as práticas do judô e kendô no país. Em São Paulo, destaque para Tatsuo Okoshi (1924), Katsutoshi Naito (1929), Tokuzo Terazaki (1929 em Belém e 1933 em São Paulo), Yassuishi Ono (1928), Sobei Tani (1931) e Ryuzo Ogawa (1934). 


Takaji Saigo e Geo Omori, ambos com vínculo na Kodokan, chegaram a abrir academias em São Paulo na década de 1920, porém, essa atividade não teve continuidade. Na década de 1930 Omori foi instrutor na Associação Cristã de Moços no Rio de Janeiro e, posteriormente, se radicou em Minas Gerais. No norte do Paraná, nas cidades de Assaí, Uraí e Londrina, o judô deu seus primeiros passos com Sadai Ishihara (1932) e Shunzo Shimada (1935). Os primeiros professores a chegarem ao Rio de Janeiro, foram Masami Ogino (1934), Takeo Yano (1931), Yoshimasa Nagashima (1935-6 em São Paulo e 1950 no Rio de Janeiro) e Geo Omori, vindo de São Paulo (1930 aproximadamente).


A chegada dos primeiros professores-lutadores também deixou o seu legado. Dentre os pioneiros se destacaram, Mitsuyo Maeda e Soishiro (Shinjiro) Satake, alunos de Jigoro Kano. Eisei Mitsuyo Maeda, também chamado Conde Koma, chegou ao Brasil em 14 de novembro de 1914, entrando no país por Porto Alegre. Junto com ele chegaram Satake, Laku, Okura e Shimisu. Em 18 de dezembro de 1915 a trupe de lutadores chegou a Manaus, mas antes disso rodou o Brasil em demonstrações e desafios. Conde Koma se radicou em Belém do Pará, em 1921, enquanto Satake ficou em Manaus, onde ministrava aulas no Bairro da Cachoeirinha ainda na década de 20. Maeda fundou sua primeira academia de judô no Brasil no Clube do Remo, bairro da cidade velha. A contribuição dos imigrantes japoneses que divulgaram o judô parece ter sido mais importante do que a contribuição de Conde Koma, e seus companheiros lutadores. Da chegada do Kasato Maru ao Brasil (1908) até a Segunda Guerra Mundial, os nomes e as práticas se confundiam. Encontra-se na literatura judô, jiu-do, jujutsu, jiu-jitsu e ainda jiu-jitsu Kano, muitas vezes para designar a mesma prática. 


A institucionalização do esporte, inicialmente organizada pela colônia japonesa, depois sob o controle da Confederação Brasileira de Pugilismo e finalmente a criação da Confederação Brasileira de Judô foram os passos para a diferenciação das práticas de luta e a organização do judô no país


Princípios Filosóficos

   O Judô tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos

por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jiu-jitsu : ” o Judô pode ser resumido como a elevação de urna simples técnica a um principio de viver” (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

   Os três princípios do judô são :


JU = suavidade

SEIRYOKU-ZEN-YO = máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI = bem estar e benefícios mútuos

   O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.


   O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.


   O professor Kano afirma o seguinte: “Ainda que eu considere o Judô  dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano”.



Judô para crianças | Benefícios para o desenvolvimento infantil



Aulas de judô para crianças são muito benéficas à saúde, embora a maioria dos pais veja a prática mais como competitiva. O judô para crianças ajuda a formar um cidadão com valores quanto a respeito, integridade e disciplina.


Uma grande vantagem do judô para crianças não está apenas o fato de ser uma arte marcial japonesa com conceitos rígidos, mas em outros fatores ligados a aspectos educacionais e de formação do indivíduo.



Durante o judô para crianças, elas aprendem a deixar de lado o egocentrismo, pois a atividade incita isso com os jogos. As lutas e, principalmente, as trocas de faixas, fazem com que elas se graduem e percebam que devem ser exemplo para as crianças menos graduadas. A partir daí, criam o respeito pelo outro.




Caso a técnica possa machucar o colega, ela descobre que não deve ser aplicada durante o treino. Nas aulas de judô para crianças, elas aprendem que ultrapassar os limites do próprio corpo pode significar machucar um amigo. O resultado é o desenvolvimento do seu autocontrole.


Judô para crianças não é só uma brincadeira


A prática do judô para crianças tem papel fundamental nesta fase do desenvolvimento para a criança. O jogo não é apenas uma brincadeira, mas corresponde ao modo de organizar o mundo e entender qual o seu papel nele.

Por vezes, a criança não aceita a derrota com facilidade e passa a criar estratégias nos jogos para modificar as regras e sair vencedor. Isso acontece porque derrota afeta sua autoestima.




No judô para crianças, as competições ajudam a trabalhar a derrota e fazem com que a criança perceba que, numa luta, apesar de um vencer e outro perder, isso se refere a algo de momento.

Por ter uma torcida familiar, muitas vezes, a criança sente uma obrigação maior em vencer. Portanto, é necessário que, desde o início, ela esteja preparada para a derrota, que é algo natural e que servirá para o seu crescimento e desenvolvimento, sem o colocar como um eterno perdedor.





Judô para mulheres e seus benefícios 


Criado como o caminho da disciplina física e

mental, o Judô é um dos esportes orientais mais conhecidos de defesa pessoal, sendo reconhecido como o jogo da cordialidade das lutas marciais. O esporte não traz benefícios somente para o corpo, mas também para o psicológico do indivíduo. Por isso, o judô para mulheres tem sido, cada vez mais, procurado e praticado.

Em busca dos benefícios, as mulheres estão adotando cada vez mais essa prática para manter a boa forma física e mental.

O judô para mulheres, fisicamente, é o ideal, pelo intenso exercício dos membros inferiores do corpo, como pernas e glúteos, característica importante para o público feminino.





O gasto calórico e o ganho muscular, nesta modalidade esportiva, são muito intensos, o que acaba tornando as artes marciais uma das práticas esportivas mais completas. Em uma aula de uma hora de judô, a mulher pode eliminar entre 700 e 800 calorias.

No judô para mulheres, também é importante , devido a defesa pessoal.


Os benefícios do judô para mulheres são diversos, tanto no plano físico como no psicológico. Um deles é controle emocional. O trabalho disciplinar é sempre muito rigoroso, propiciando um combate constante ao estresse.


Por se tratar de uma luta de contato que trabalha, a todo instante, a concentração, a capacidade de raciocínio, em unidades de tempo, torna-se cada vez menor, fazendo com que as respostas corporais sejam mais rápidas e o esforço físico ininterrupto e crescente.





Isso quer dizer que, além de se exercitarem e aprenderem a defesa pessoal, as mulheres também têm condições de entrar em forma.


Outro ensinamento do judô para mulheres é que ele ensina a utilizar ao máximo, e com a maior eficácia, a energia mental e física, concentrando as duas em um mesmo objetivo, sendo esta uma lição não só para o esporte, mas para a vida toda.

Serve para defesa pessoal;

Aumenta autoestima e autoconfiança;


Trabalha e define o corpo;


Aumenta a resistência muscular; 


Ajuda na socialização de pessoas tímidas;


Controla a ansiedade;


Eleva a flexibilidade e tonicidade muscular;


Desenvolve a coordenação motora e os reflexos;



Queima calórica: uma hora de aula de judô pode queimar cerca de 800 calorias.


Judô como Filosofia de Vida, Atividade Física, Saúde etc


O judô é uma arte marcial suave que usa o corpo como uma alavanca para envolver e imobilizar o adversário, utilizando a força do outro em benefício próprio. Uma das leis desta luta é fazer o mínimo esforço para a máxima eficiência.

Nesta arte japonesa não é permitido empurrar, chutar nem dar socos. O judoca derruba o adversário segurando-o pelo quimono. Um dos grandes benefícios do judô, em que o praticamente cai bastante, é aprender a ir ao chão sem se machucar. Aliás, o judô ensina primeiro a cair e depois a derrubar o adversário.


Não existe uma idade limite para se iniciar no judô, mas quanto antes, melhor, pois o aprendizado é para toda a vida. O caminho a percorrer é longo.




O praticante de judô melhora o condicionamento físico e ganha força, pois os golpes trabalham todos os músculos, especialmente das pernas, braços e abdômen. Dá agilidade de raciocínio e ação, melhora a elasticidade e a resistência.

Além disso, destaca-se por ajudar a pessoa a ter mais disciplina, espírito de companheirismo, lealdade e concentração. Prova disso é que, no Japão, o judô é uma das disciplinas obrigatórias na academia militar (marinha, aeronáutica e exército), por colaborar no desenvolvimento destes valores.


Para alcançar todos os benefícios, é recomendável a prática pelo menos três vezes por semana, em aulas de uma hora e meia, que chegam a queimar cerca de 800 calorias.

Benefícios na prática do judô:

- Desenvolve o corpo;

- Desenvolve a agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação e a flexibilidade;

- Desenvolve a disciplina;

- Desenvolve a capacidade de analisar a realidade que o cerca;

- Desenvolve os valores como honestidade, humildade, solidariedade e respeito;

- Fortalece a parte Psicológica/Espiritual.




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